terça-feira, novembro 29, 2005

It's freezing cold!

Vim agora da rua com os piquenos.. tá um gelo! E como não me sai da cabeça que dentro de 19 dias vou para o meu paraíso de Inverno fui ver como está por lá o tempo...

De um momento para o outro acho que até conseguia ir passear os cães de T-shirt, ou então não... :)

Oh, I'm as happy as a pig in outer space!!

Vou à neve!!!! tá confirmado :)

Frescura matinal

Estava-se tão bem na cama.. escondida pelos lençois e cobertores, ladeada pelos meus manos mais jovens, de quatro patas, para que o frio não entrasse de lado que a perspectiva de largar o meu Saramago e ir nua apanhar chuva, ainda que quente, para a casa de banho não era assim tão animadora quanto isso.

Tenho muito trabalho pela frente... se não ainda lá estaria...

Bom dia!

segunda-feira, novembro 28, 2005

Mulheres!

Sabem aquele olhar condescendente que os homens fazem quando se deparam com uma mulher a falar sobre problemas em electrodomésticos ou automóveis?.. I got it today.. E foi merecido! Nunca mais vou ao mecânico...

PS: Pelo menos para tirar um CD "engulido" pelo leitor do rádio, mas que milagrosamente foi parar dentro da sua caixa na porta do carro.. Mistério :) Era capaz de jurar que ele o tinha engulido!

domingo, novembro 27, 2005

Andasse eu de máquina fotográfica em punho...

E tinha trazido para casa o Vanilla Sky que se elevava sobre o CCB hoje ao final da tarde

Ainda mais Vanilla que o de Monet...

Summer revisited #1

Não cheguei a escrever nada sobre as férias e agora que o trabalho começa a absorver-me como um "mata-borrão" as saudades do meu passeio vieram ao de cima e decidi revivê-lo pelos postais que mandei para casa.

Se bem se lembram era dia 26 de Julho quando pela manhã fui até Sete Rios apanhar a camionete para Sevilha. Já não ia lá desde 1992, quando visitei a Expo. De qualquer das formas a passagem por Sevilha não era mais que uma escala a caminho de Itália, contingências de quem quer viajar com low budget e não tem voos da Ryan Air a sair de Lisboa. Em Sevilha passamos uma única noite, em casa do David (um amigo meu que está a acabar o curso de Medicina por lá e prontamente nos ofereceu o seu refúgio caloroso (não menos que 30ºC lol) para a nossa curta estadia).

Feita a introdução, segue-se o postal:
"Hola chicos!
A passagem por Sevilha foi curtinha e com o azar de não podermos ver Giralda por dentro, a 3ª maior catedral do mundo... Restam-nos as 2 maiores em Milão e Roma =) Passamos pelo Real Alcazar, jantamos frente ao Guadalquivir (sandes de carne lol) e comemos uns gelados divinais na Villar
Vamos agora embarcar:
RUMO A ItÁLIA! =D

Beijinhos
27 Julho 05"

sexta-feira, novembro 25, 2005

Estar vivo exige um esforço muito maior...

Muere lentamente quien se transforma en esclavo del hábito, repitiendo todos los días los mismos trayectos, quien no cambia de marca, no arriesga vestir un color nuevo y no le habla a quien no conoce.
Muere lentamente quien hace de la televisión su gurú.
Muere lentamente quien evita una pasión, quien prefiere el negro sobre el blanco y los puntos sobre las "íes" a un remolino de emociones, justamente las que rescatan el brillo de los ojos, sonrisas de los bostezos, corazones a los tropiezos y sentimientos.
Muere lentamente, quien no voltea la mesa cuando está infeliz en el trabajo, quien no arriesga lo cierto por lo incierto para ir detrás de ese sueño que lo está desvelando. Quien no se permite por lo menos una vez en la vida, huir de los consejos sensatos.
Muere lentamente quien no viaja, no lee, quien no oye música, quien no encuentra gracia en si mismo.
Muere lentamente quien destruye su amor propio, quien no se deja ayudar.
Muere lentamente quien pasa los días quejándose de su mala suerte o de la lluvia incesante.
Muere lentamente quien abandona un proyecto antes de iniciarlo, quien no pregunta sobre un asunto que desconoce o no responde cuando lo indagan sobre algo que sabe..
Muere lentamente quien no comparte sus emociones, alegrías y tristezas,
quien no confía, quien no lo intenta.
Muere lentamente quien no revive sus recuerdos y sigue emocionándose como si lo estuviera viviendo en ese momento.
Muere lentamente quien no intenta superarse, quien no aprende de las piedras del camino de la vida, quien no ama y deja amar.
Evitemos la muerte en suaves cuotas, recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor que el simple hecho de respirar.


Neruda

segunda-feira, novembro 21, 2005

Shall we dance?

Gershwin deixa-me assim.... a deslizar sozinha pelo quarto fora. Porque é que já ninguém gosta disto? às vezes sinto que nasci no tempo errado. Devem querer que acredite que é muito melhor dançar numa disco qualquer, um som mais ou menos electrónico, com mais ou menos distância entre as pessoas.
Quem me dera um salão de dança gigante, um som envolvente e alguém que se sintonizasse na minha onda e me embalasse bem encostadinho a mim....

They shouldn't take that away from me!

quarta-feira, novembro 16, 2005

O tempo tem passado a uma velocidade alucinante mas é preciso parar para tomar umas notas...

Sábado
A paciência, destreza e força de vontade, no intervalo de estudo, contribuiram para a criação de um animal mítico e uma conversa animada :)
Depois dei um salto ao hospital, fui ver acabar um banco que não comecei. Vi pela primeira vez uma crinança em morte cerebral. Tem a testa gelada... Faz confusão...

Domingo
Comecei o dia com a minhas gajas (leia-se mãe e irmã), fomos até ao Colombo logo pela manhã e só aí me atingiu a proximidade do Natal, os enfeites por todo o lado, as pessoas a fazerem o warming up para estes dias frenéticos de compras. Nós íamos só às compras mais triviais, comprar um fato para a minha irmã, recém engenheira, ainda desempregada :(
Comprei umas calças! Vitória da classe operária e do povo trabalhador em geral! lol ou não... Enfim, acho que ninguém consegue perceber a minha alegria quando compro calças porque o mais provável é ninguém ter tanta dificuldade em encontrá-las como eu.

Almoço em casa da avó:
o avô está melhor :)
fomos buscar os outros avós para o lanche, acabaram por também aparecer mais uns amigos nossos e ficámos por ali a reviver as mesmas estórias de sempre e mais umas quantas que nunca tinha ouvido... a da minha avó a saltar pela janela para ir à festa da vila e a ser apanhada pela avó, a de estar na terra a cavar, vigiada à distância pelo olhar atento da avó e, escondido numa vala, o namorado a conversar com ela todo o dia, a de quando recebia cartas no namorado e as lia à minha avó como se fossem enviadas pela mãe ou pelo tio... Era uma artista a minha avó!

Segunda
Ficou marcada pela minha apresentação de Farmacologia sobre o uso de antibióticos na Diarreia do Viajante lol

Terça
Tivemos treino :) mais 3 reforços para a equipa, não sei onde é que isto vai parar. Já temos quase jogadoras suficientes para fazer equipas para jogar o campeonato todo! Os treinos este ano são muito mais bem preparados pelos nossos misters e tão a correr muito melhor!

Hoje
É a grande festa Flower power! Apareçam....

sexta-feira, novembro 11, 2005

As good as it gets!


E depois dizem que os animais não pensam! Ver este bichinho com os seus levíssimos 45Kg a entrar em território proíbido em bicos de patas. Dificilmente me surgiria algo mais ridículo pela frente :)

terça-feira, novembro 08, 2005

Para quando me sinto alien....

Impressão digital

Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
Que eu vejo no mundo escolhos
Onde outros com outros olhos,
Não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
Uns outros descobrem cores
Do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
Onde passa tanta gente,
Uns vêem pedras pisadas,
Mas outros, gnomos e fadas
Num halo resplandecente.
Inútil seguir vizinhos,
Querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.


António Gedeão, Poesias Completas

quarta-feira, novembro 02, 2005

Red light

Sexta-feira, de tarde, regresso a casa depois de mais uma semana de trabalho. Estava a chover quando peguei no carro mas entretanto já parou. Parei no semáforo da avenida e limpei os pára-brisas traseiros, mais uma atitude compulsiva que estou convencida que mais ninguém faz, mas ainda assim se os colocaram lá é porque alguém pensou em usá-los. Sem pinguinhas a colonizarem-me o vidro, dei por mim a olhar (pelo retrovisor) o carro de trás. Ela ao volante, ele praticamente ao colo dela, com a barba por fazer, um sorriso do tamanho do mundo e uns olhinhos brilhantes, mordiscava-lhe a orelha. Ela resistia toda derretida até que finalmente cedeu a um beijo hollywoodesco. Censurei-me a olhar em frente. A luz escorregou e de vermelho passou a verde. Olhei novamente para trás e os limpa pára-brisas do Clio continuavam numa alegre dança apaixonada (mas sem chuva para limpar)

terça-feira, novembro 01, 2005

Monday night recipe!


- Última sessão
- Uma comédia romântica bem corny
- Pipocas caramelizadas
- E um namorado com a maior paciência do mundo... O meu!